E aí vão 6…
Quem sabe o queremos? Quem sabe o que nos espera? Há um ano atrás nunca diria que estaria aqui…há um ano atrás estava no Algarve com a Inês e o Júlio, com um grupo fantástico a curtir uns dias de praia, umas noites fabulosas. O tempo voa e não espera por nós…às vezes penso, outras vezes limito-me a viver…outras vezes choro, outras vezes rio, acho que todos os dias sorrio! Penso que este é o resumo deste meu último ano, mais ainda dos últimos 6 meses…passados aqui em Colónia. A Alemanha não é local para nos deixar marcas visíveis, de exuberância sentimental…até nisso exprime a sua aparente frieza. As marcas que deixa estão lá dentro, bem fundo, para quando estiver no Porto, na Foz, com a brisa do Douro a bater na minha cara, sentir o coração apertado e lembrar-me da imensidão do Reno, da Ehrenstrasse movimentada e alternativa, dos jantares loucos e multiculturais…deste e daquele pormenor, deste e daquele cheiro…enfim, de parte de mim que aqui irá de certeza ficar. Estas são as marcas que a Alemanha deixa. Desenganem-se aqueles que julgam os alemães frios e distantes…já vi algumas lágrimas caírem com a partida, com a mais que provável distância. Pensei que isso seria impossível, apesar de tudo ainda os julgo frios…mas elas estavam lá, a provar que “no melhor pano cai a nódoa”!
A todos os que vivem experiências por esse mundo fora…espero que sintam isto e muito mais…é isto que fica! São estas as coisas…”para mais tarde recordar”! ;)
2 Comments:
Olá Sofia,
Adorei o que escreveste. Senti isso e muito mais quando estive na Polónia. Agora na Califórnia sei que também não vou passar sem marcas... elas já cá estão... embora seja completamente diferente uma experiência da outra.
Compreendo completamente o que dizes. É bom ver que és daquelas pessoas que absorve esta experiência verdadeiramente, e faz com que ela valha realmente a pena. São estas experiências que nos enriquecem como pessoas, e deixam-nos heranças incalculáveis de vida.
Continua a divertir-te, a absorver, a chorar, a rir, a viver...
Beijinhos
Dessa
By Anónimo, at 12:28 da manhã
Angústia!
É o que sinto ao pensar no adeus!... E acho que só vou chorar quando cá voltar, daqui a 10 ou 20 anos...
Nem quero pensar no adeus...
By CHV, at 1:22 da tarde
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