Gêtê...ontheblog

08 julho 2006

Crónica de um Galo Anunciado…

Ora aí está. O final que todos esperávamos mas não ousávamos dizer. Pela minha parte até augurei um penalty duvidoso a favor da França. Porque será? Voltamos à eterna e antiga questão…se fosse ao contrário, ele era marcado? Ou aquele mergulhozito do Cristiano Ronaldo, se fosse dado pelo Henry? Oh la la…Apesar disto e de tudo, esta teoria das Nações do futebol onde os mais “fortes” acabam sempre por seguir, sempre me irritou um bocado, principalmente porque na minha modesta opinião quem trabalha a sério vê os seus esforços recompensados. E portanto, após horas de discussão, contra discussão, suposições, injustiças e arbitrariedades lá reconheceríamos a superioridade do adversário. E esta França, talvez ainda mais cínica que a Itália, soube aniquilar tudo o que tínhamos de bom, jogar o q.b. e no final ter a frieza dos campeões. Nós, habituados à técnica “inata” latina, à técnica do desenrasca e do tudo por tudo lá fomos conseguindo resultados mas no momento da verdade falhámos e mais uma vez iremos discutir estratégias, resultados, mentalidades e teorias de conspiração à la FIFA. Pois bem, chegamos aqui e até podemos dizer que a mentalidade ganhadora estava lá, a ambição e o esforço também. E o resto? E os trabalhos de casa de Scolari? O que de novo nos apresentou ele? O que de novo vimos para além de tirar o Pauleta, meter o Simão, tirar o Figo e meter o Postiga? Que estratégia de jogo, que visão de jogo porventura terá Scolari que o distingue dos restantes mortais? Bem, o resto só Scolari poderá dizer. Mas se mantiver a sua postura “só falo dos convocados…”, perdão, “só falo do contrato no final do Mundial…”, perdão…enfim, a postura do “só falar do que quer, quando quer” dificilmente teremos explicações sobre este Mundial. Muitos poderão vociferar “mas que explicações?!?!? Fomos às meias!!!”. De facto. Todavia, mantenho a minha opinião de simples e reles comentadora de bancada: Portugal não jogou bem, teve sorte e viveu ainda à sombra de um grupo de jogadores campeões europeus que salvo erro e se não me engana a memória, Scolari teimava em início do Euro 2004 ignorar. Ricardo Carvalho, Deco, Maniche…enfim. Isto e mais um Cristiano R. a explodir (para o bem e para o mal).

Portugal teve um grupo alavanca: só não saltava dali em primeiro se não quisesse mesmo. Não era uma questão de poder, apenas querer. E quis e bem, porque tem jogadores que apesar de já terem ganho muito, têm sede de mais. A partir daí era o mata-mata, como Scolari gosta. E foi vê-los…a “matar”! Contra uma Holanda jovem mas tenrinha demais para a manha lusitana o espectáculo foi feio, provocador e demasiado sofredor. A saga da selecção fiteira e provocadora começa e, com razão ou não, lá vamos nós de peito feito comer bifes. A Inglaterra foi o adversário perfeito: óptimas recordações (como gostam estes jornalistas de estatísticas!!!), futebol com o qual nos damos bem, uma guerra apetitosa com os seus impiedosos tablóides. Tudo correu de feição mas jogar que é bom, nem vê-lo. Portugal limitou-se a ver correr o jogo e mesmo com expulsão de Rooney tamanha inércia foi arrepiante. Parecia que já sonhávamos com os penalties e ver o Rei Ricardo tomar de novo o seu trono. E não é que os ingleses desatam a disparar e a disparatar e o Rei labreca a defender?!?!? Glória nacional. E como já disse, esquecendo-nos nós do verdadeiro Rei, o Ricardo mas o Carvalho! Avante, ou melhor, Avant! Agora a coisa mudava de figura porque a vingança era nossa. Nós é que tínhamos que depenar o galo. A França em crescendo, com o capitão Zizou a comandar as hostes guilhotinou por completo o galo…mas o de Barcelos! Portugal foi o mesmo de sempre, Scolari não teve visão, não viu o que, por exemplo, Mourinho viu em três equipas francesas no ano em que foi campeão europeu pelo FCP. A plebe teima em ignorar os bleus, e na altura o nosso special one bem que avisou para os perigos destas equipas francesas, a sua matreirice, a sua rapidez e frieza em momentos capitais. Ninguém quis aprender a lição, foi preferível acreditar na sorte do destino, no acaso, na bola de cristal de Mourinho. Scolari porventura também não. A Senhora de Caravaggio estaria por lá com certeza, pensou ele. Até fico com pena, porque foi dos jogos em que mais gostei de Portugal. Uma entrega total dos jogadores, triangulações que pensava terem desaparecido do nosso jogo, enfim tudo preparado para a final. Com o golo da França esperava-se sim a tal visão de Scolari, aquilo que se espera dos treinadores, ver o que os jogadores em campo não podem ou não conseguem ter. Ver para além das emoções, das picardias, das injustiças. Ultrapassar a corrente natural do jogo. A França apesar de tudo controlava bem os nossos movimentos. E o que faz Scolari na sua eterna sapiência: tira Pauleta (incrível como falha sempre nos jogos em que é preciso marcar!!!) e mete Simão! Uau! Fabuloso, de génio, de certeza que o Domenech não estava à espera! De mestre! Após dois anos de luxo com Mourinho no banco do Dragão não posso mais com tamanha vulgaridade. Os grandes jogos decidem-se em pormenores, em pequenos detalhes e isso é que distingue os bons dos extraordinários. Scolari foi bom até onde pode (apesar de tudo, no Brasil todos se arriscam a ser campeões, contra turcos e contra todos…). Ricardo também, quem estava a marcar desta vez era o grande Zinedine. Meias-finais não se jogam, passam-se. Por isso é que sofro com o meu Porto: das meias-finais e finais perdidas não reza a história, nós queremos é vitórias!

03 julho 2006

Mitos, Gajas & Bola

Pekerman, Aragonés e Parreira só vieram confirmar o que já suspeitava: há gajos que não percebem népias de futebol, acham que percebem, pior, meio mundo acha que eles percebem.

Mais, muitas gajas continuam a não perceber népias de futebol. Muitos gajos percebem algumas coisas de futebol mas muitos mais gajos acham que percebem muito da bola quando, na verdade, também não percebem um charuto. A diferença está em observar, VER futebol! Ver o que está lá, o que existe e não o que nós queremos que exista. Eu adorei a Argentina neste Mundial, ao contrário de muitos outros Mundiais. Queria mesmo que andassem para a frente, que o Messi desse cabo daqueles Frings, Schweinsteiger & Cª e partisse a louça toda. Mas o Pekerman mostrou ser um nabo e cada vez mais entendo a suposta arrogância do nosso Mourinho. Tanta estupidez junta a ganhar balúrdios, irrita! É como os professores que não fazem um caraças, ganharem o mesmo que aqueles que se esfalfam todos os dias! Há gajas que não percebem népias de futebol, eu acho que percebo um bocadinho e irrita-me ver tanta estupidez, ignorância ou simplesmente falta de inteligência junta, especialmente num evento destinado aos melhores dos melhores!

Haja santa paciência!

Eu juro que não ia dizer nada mas vou mesmo ter que dizer….

Que eu fico satisfeitíssima por ver o meu país nos quatro melhores do Mundo ninguém duvidará! Que eu vibre com futebol, muito menos! Agora que eu vibre com um grupo de jogadores que fizeram tudo menos rematar à baliza…por Amor de Deus! Mais, chateia-me, irrita-me e causa-me urticária, o novo endeusar do ricardo, o guarda-redes. Chateia-me que se esqueçam do Ricardo, mas o Outro, com “R” grande, o Carvalho que provavelmente, com toda a certeza, impediu sim a nossa presença na Portela à espera dos nossos heróis do mar permitindo a continuação do sonho de todos os portugueses em terras germânicas! Chateia-me que haja sempre sururu no meio dos jogos tugas; chateia-me que se puxe um guarda bolas mesquinho, pequenino e labreca, denegrindo esquecendo, remetendo para o baú empoeirado o malogrado Baía. Tanto se fala da Coreia e alguém se lembra da exibição de Baía nesse jogo? Se não fosse a sua intervenção em diversas jogadas porventura teríamos perdido por 5! Alguém se lembra quem foi considerado o melhor jogador em campo?? BAÍA!!! Irrita-me que se continue a bater no ceguinho, que se tente justificar o injustificável. Saberá bem esfregar as nossas meias-finais na cara de alguns ingleses, brasileiros ou até franceses, alemães e italianos mas como disse Júlio Magalhães e bem, esta não é a minha selecção, assim como este não é o meu seleccionador. Se meio mundo pode criticar António Oliveira e a escolha de Baía, porque carga d’água haveria eu agora de engolir o Sr. Scolari e sua panelinha de jogadores?!?!?!

Nota - Irritação iniciada durante o jogo, consumada pelo excelente e indiscutível post no Blue-Velvet.

28 junho 2006

Where the Hell is Matt?

Where the Hell am I?

03 maio 2006

A propósito de Memórias...

Sabiam que por toda a cidade de Colónia se podem encontrar pelo chão estas pequenas chapas douradas, gravadas com o nome dos judeus que ali viveram e para onde foram deportados?

Não apaguem a Memória! Movimento Cívico


Esta história dos blogs tem destas coisas…de um fui para outro, desse outro para outro mais além. Dei com o site http://maismemoria.org/ e assinei a petição tentando cumprir um pouco as promessas que tenho vindo a fazer a mim mesma de lentamente tentar saber um pouco mais sobre o nosso 25 de Abril. A minha pergunta é sempre a mesma, a martelar-me o cérebro, porquê tanto esquecimento? Porque passaram 30 anos e tão pouco se ensina, tão pouco se sabe sobre a nossa Revolução, sobre o nosso Ultramar? Como se vivia, o que era a PIDE?

Tendo em conta as minhas experiências na Alemanha sou constantemente confrontada com a existência ou não de racismo naquele país. Continuo a achar que são tão racistas como nós, os espanhóis ou os franceses. Mas para eles o estigma do Holocausto há muito ficou cravado na sua História, no DNA do povo Alemão. Não pretendo iniciar aqui uma qualquer discussão sobre se são ou não racistas, porventura são-no…mas isso não vem agora ao caso. O que pretendo aqui dizer é que este povo que massacrou e violou vive um permanente mea culpa e parece-me que o faz essencialmente para não esquecer os seus erros, para não os repetir ou talvez para que o povo não volte a cair no conto do lobo com pele de carneiro. Já aqui falei do Museu do Judeu em Berlim e dos incríveis testemunhos que nele encontramos, para além das mensagens de dor para com o passado mas também de esperança no futuro. Hoje, perante esta minha descoberta, esta petição para que não se esqueça o que foi a PIDE, onde estava, o que fazia, deixo aqui o link da Sede da Gestapo em Colónia (EL-DE House). Esta casa após anos de abandono é neste momento um Museu onde para além da história das famílias judias mais importantes de Colónia, o seu percurso e, na maioria das vezes, trágico fim, podemos também observar os antigos calabouços, incrivelmente preservados e ainda as suas paredes escritas com mensagens amarguradas e atormentadas de quem provavelmente lá entrou para não mais sair. Foi provavelmente o local que mais me impressionou, que mais me marcou e de onde mais cinzenta saí. Principalmente, por ver a comoção do meu pai. Lembrou-se da PIDE, das suas sedes, do controle implacável, do medo. Por essa imagem, por aquilo que ainda não sei, pelo Futuro deixo este meu testemunho e o desejo de que esta petição avance. Pelo Não Esquecimento…pelas Gerações Futuras!


Fonte: Site El-DE-Haus


26 abril 2006


Desculpem...ainda não tinha mandado a minha posta! Imperdoável!

Foi merecido e soube bem!

Quanto a polémicas de cânticos "SLB's"...que tal recordarmos os festejos de Nuno Gomes, Simão e Cª do ano passado...o nosso clube foi tão cantado...e coisas lindas é que não foram ditas...

Enfim...o normal...

E agora...a dobradinha!

16 abril 2006

Feliz Cumpleaños!


Estás aí...mas estás aqui...

Boa Páscoa!


Se cada vez mais o Natal é para muitos uma noite perfeitamente normal…então que poderemos dizer da Páscoa?!

Como a minha família é anormal e somos mais que as mães vamo-nos, como todos os anos, reunir à volta da mesa da casa da avó Isa e comer até às cinco da tarde, altura em que seremos interrompidos pelo som das sinetas do compasso pascal. Nessa altura entrar-nos-ão pela casa dentro o Sr. Padre, respectivas (salvo seja…) irmãzinhas e demais crentes cantando o famoso “O Xenhor rexuxitou…Aleluia! Aleluia!”. É um momento familiar que se repete e que, confesso, me dá imenso gozo. Gosto deste preservar de tradições, das novidades dos chocolates e ovos de Páscoa pelos quais os meus primos se digladiam; gosto da união familiar; gosto de sentir que apesar da minha crescente descrença na igreja católica a ideia de uma personalidade como Jesus, com uma mensagem tão simples e livre de dogmas, se mantém viva no meu íntimo. A minha crença vai muito além de chiliques de padrecos. No último Pós e Contras (RTP) ouvi estupefacta, um César das Neves defender afincadamente a ideia de que a Decadência da Europa reside, em parte, no desaparecimento da instituição casamento para o aparecimento de outras formas como uniões de facto e coisas mais (!). Já no DN havia comentado que “em nome dos direitos humanos, não só se toleram, mas defendem-se com ardor coisas antes repudiadas, como divórcio, aborto, homossexualidade, clonagem, eutanásia, "bancos de esperma", "barrigas de aluger". Milenares instituições, como o casamento, adopção, herança, estão abertas à discussão e a redefinições súbitas.” Sempre pensei que mudar é preciso para se crescer, para se evoluir. Como dizia António Barreto e bem, nesse mesmo programa, estamos perante novas formas de família, novas realidades impostas pela mudança de papéis na sociedade; as instituições também têm que mudar! Podemos e devemos questionar exageros mas exageros também os havia quando numa sociedade há bem poucos anos atrás ao homem se permitia abrir a correspondência da sua mulher, numa sociedade onde escândalos como o Ballet Rose existiram e revelaram uma sociedade talvez bem mais hipócrita que a actual. Discutir a “decadência” e imputá-la a divórcios, abortos e homossexualidade é fechar os olhos à realidade, pior, é fechar os olhos ao passado. O Sr. abominável das Neves continua…”Cada geração rejeita os valores fundamentais da anterior, para depois se ver sob o fogo dos ataques da seguinte. Os que hoje se indignam com posições que julgam retrógradas, devem preparar-se, como os seus pais, para o desprezo que o amanhã trará sobre o que julgam essencial. Onde é que isto vai parar? Não se chamará a isto o tradicional “conflito de gerações” e que apesar de tudo é o que permite a Mudança? Oh, Sr. Neves, eu sou da geração supostamente perdida e como vê vou festejar a Páscoa na santa companhia de todos os meus familiares, com alegria, sem beatices, com crença, sem dogmas. Que eu saiba vários amigos meus também o vão fazer. Uns casados, outros não, uns pelo civil, outros pela igreja, outros juntos, outros separados. Discute-se o aborto, o casamento, a homossexualidade tentando chegar-se a conclusões; na verdade, o mais importante é que se discute e se fala, se mudam mentalidades, se mudam comportamentos, para se evoluir, para se crescer e nos tornarmos numa sociedade melhor e (aqui) sim menos decadente, ao contrário do que o Sr. Neves acha.

Será que o facto de as pessoas deixaram de festejar Páscoa e Natal da forma como o faziam na sua infância não terá exactamente a ver com o facto de cada vez mais os católicos acreditarem cada vez menos nas mensagens demagógicas, ultrapassadas, por vezes, ridículas do superior Vaticano? Quem de nós hoje consegue entender, seguir ou simplesmente aceitar uma igreja que continua a condenar métodos contraceptivos? Uma igreja que vive luxuosamente e constantemente ignora os mais necessitados?

Por mim, espero continuar a viver a minha Páscoa, as minhas tradições, como os meus avós, os meus pais sempre fizeram. Se a Europa está decadente, se os valores se estão a perder, se as tradições a desaparecer deveremos questionarmo-nos sobre as verdadeiras causas e não cair em argumentos demagógicos e tendenciosos.

Boa Páscoa!

31 março 2006

Geração Quê?!?!


Há algumas semanas quando me encontrei com a minha amiga J., veterinária, recém mudada para o Algarve fui confrontada com o famigerado artigo “Geração Mil Euros”, trazido à baila pelo Courrier Internacional e que foca essencialmente o problema do trabalho precário entre os jovens. A J. como muitos amigos meus tinha/tem o sonho de exercer a sua profissão. Neste momento não o faz; encontrou uma outra possibilidade (mais compensatória em termos salariais, claro), um outro caminho que para já a surpreende, a faz sentir até realizada. Apesar disso não deixou de comentar comigo o seu espanto, a sua revolta para com a situação que a nossa geração vive hoje. Licenciaturas, línguas, cursos e experiências, curiosidade e ambição: esta é a história de uma geração que ainda não percebi se tudo teve e nada tem, se muito quer e nem todos podem. Perante a minha situação actual, de procura de emprego, também ainda não percebi muito bem o que as empresas procuram (ou será que já?!): ouço falar tanto de empreendedorismo, arrojo, diversidade…e quando olho para o percurso de muitos de nós pergunto-me se as nossas ilustres psicólogas e demais empregadores ouvem, de facto, o que dizemos, se olham para o que fizemos, se olham com olhos de ver. Sinceramente eu acho que não. Não o fazem e a lei actual é: diz-me quanto queres ganhar, dir-te-ei quem és! E o pior é que em muitos casos nem se concorre para os tais mil euros…concorremos para muito menos…muito, muito menos. Como li num sítio há algum tempo, talvez sejamos muita areia para estas camionetas pequeninas que abundam no nosso Portugal.

Sempre pensei que um percurso diversificado, com experiências de trabalho em diferentes áreas, contextos e países, participação em diversas actividades, um percurso onde as nossas opções passassem pelo “arriscar”, pela valorização pessoal e profissional fosse algo sinalizador para um empregador. Algo que deixaria quem está a recrutar, como se costuma dizer, “com a pulga atrás da orelha”. A realidade é demasiado bruta e pasmo quando me apercebo que apesar de todo este discurso ministerial de “mandar para fora” os nossos talentos para recebermos o retorno, tudo isto não passa nada mais, nada menos de pura conversa da treta. Pode haver muita vontade, mas não há “Plano Tecnológico” que resista perante tanto entrave, perante tanto medo do desconhecido. Pede-se investimento, inovação, crescimento da Economia…é ver as beatas da paróquia, a correrem para a máquina da SiC ou TVi, que isto da OPA vai ser prejudicial para o Consumidor (desde quando se preocupam com o consumidor?!). Pede-se abertura ao Exterior, criação de sinergias com os exemplos de sucesso e é ver um Ministro a tentar limitar os acordos com o MIT a apenas uma Universidade (esta história ficou muito mal contada…) contrário ao próprio interesse da instituição americana. Enfim, como poderão as mentalidades mudar se nós não quisermos mudar?! Acabo por pensar nas palavras do Prof. Pinto dos Santos, “se esta empresa não me quer, não dá valor ao que eu apreendi, conquistei e posso dar…porque razão quererei eu lá trabalhar?!”.

A geração mil euros é muito mais que um gap nas negociações salariais. A geração mil euros é uma geração que pensa, questiona, discute os sistemas instituídos, o que é preciso mudar. E isso deve custar a muita gente que para aí anda…ai deve, deve. Para quê mudar se continuam a ganhar mais de mil euros e trabalham como lhes convém?!